3 de julho de 2010

Salvação para a Igreja Maradoniana

Ao encerrar a primeira fase da Copa do Mundo, a Igreja Maradoniana foi destaque em muitos jornais argentinos.
Os fiéis da organização lúdico-religiosa que, segundo eles próprios definem, "celebra a presença de Diego na Terra", indicaram que o "Deus do Futebol", isto é, o técnico Diego Armando Maradona, conta com um "Messi-as" (trocadilho em alusão ao homem-chave de Maradona, o "messias" Lionel Messi) para conquistar a Copa do Mundo da África do Sul.
O jogador, nascido em Rosario, embora não tenha protagonizado gols até o momento neste Mundial, está sendo considerado pelos maradonianos como o "instrumento de Deus para guiar os outros apóstolos (os restantes jogadores) no caminho da vitória".
A despeito da antiga rivalidade Brasil-Argentina, é um tanto estranho ouvir um tipo de declaração como essa.
A esperança de um povo descansa no nome de quem? No nome de um homem ou no nome de Deus? Enquanto os maradonianos afirmam que existe salvação em um Messi-as, a Bíblia declara que o poder do evangelho, que é o poder de Deus, oferece salvação para todo aquele que crê (Romanos 1:16), tanto para o judeu como para o grego (ou tanto para o maradoniano quanto para o brasileiro). Ao sermos desclassificados, brasileiros e argentinos encontram-se num campo de reflexão, metafísico, longe da presença de repórteres e humoristas. O que nos resta? O orgulho, o preconceito? Em quem depositaremos nossas esperanças se agora não estamos mais competindo? A Copa pode ter acabado para nós, mas a batalha da vida, o verdadeiro e grande conflito, ainda não.
Prefiro serguir os ensinamentos da Bíblia, porque ela me lembra que essa competição pode me levar à salvação ou à perdição. E você?

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